Atualmente, é sensato o pensar holístico no momento de projetação, porque a edificação tem impacto sobre a cidade e a vida humana. Uma via mal planejada não resolve o engarrafamento urbano e ainda gera calor, poluição, atrasos, desconforto. Uma cidade mal arborizada  mal planejada transforma loais públicos em “ilha de Calor”, influenciando diretamente no aumento de consumo energético em vários outros aspectos.

                Em tempos idos modificamos o meio para viver nele, sem prever as consequências futuras. Experimentos humanos válidos, em um momento, mas aonde não tínhamos o vislumbre da crise energética em nossa realidade hoje.

                Mas, o que fazer? Não é possivel corrigir tudo, principalmente quando dependemos de deliberações públicas. Então observemos cada projeto como exemplo pontual, individual e coletivo, no contexto urbano e planetário, planejando para que essa ou aquela seja uma construção independente, auto suficiente, de baixo impacto ambiental, de baixo custo de manutenção posterior, reunindo informações pertinentes a essa finalidade, através do uso de ferramentas como Bioclimatologia, Biotectura, Arqutetura Vernacular, Eficiência Energética, Permacultura, etc.

                Mas, não dominamos tudo! E agora? Trabalhando de forma integrada, multidisciplinar, podemos reunir um grande volume de informações. Cada um, em sua parte de domínio, integra e agrega conhecimento ao todo, e o resultado final é muito mais completo e produtivo.

                Holismo!

                Exemplo: Se a topografia é acidentada, o que fazer? Aproveitar e adaptar ao máximo o projeto. Em muitos casos isso acarreta em um custo menor da execução, uma preocupação menor com desgastes e erosões e, principalmente, menos custos energéticos em planificações e cortes.

                Quando uma grande área precisa dar lugar a um bairro ou um condominio, o que fazer? Adaptar o projeto para que tenha baixo impacto no meio a ser inserido, eleger soluções que reponham a vegetação e o solo erodido e, ainda, implantar uma compensação ambiental em outra área, para manter a massa térmica e de oxigenação planetária em equilíbrio.

                As medidas podem e devem ser SIMPLIFICADAS, para tornarem-se VIÁVEIS.

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VIVIANE  TELES

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